CAP. 11
NA SEMANA SEGUINTE AMANDA SEGUIU PARA SUAS FÉRIAS. DEPOIS DE QUASE CINCO ANOS TRABALHANDO SEM DESCANÇO ERA MAIS DO QUE MERECIDO. ELA ACHAVA QUE AQUELE ERA UM ÓTIMO MOMENTO PARA SE AFASTAR. PRESCISAVA ENTENDER O QUE ESTAVA ACONTECENDO ENTRE ELA E GUSTAVO. ELA ERA DO TIPO QUE GOSTAVA DAS COISAS CLARAS, ESTA HISTÓRIA DE AMIZADE COLORIDA NÃO ERA MUITO A SUA PRAIA. QUAIS ERAM AS INTENÇÕES DELE? E AS SUAS?
LOGO NO SEGUNDO DIA DE FÉRIAS ELE LHE LIGOU. PARA SABER DE HAVIA FEITO BOA VIAGEM, DISSE QUE JÁ ESTAVA COM SAUDADES, MAS PROMETEU NÃO INCOMODÁ-LA MAIS. DESLIGOU DEPOIS QUE ELES COMBINARAM DE ALMOÇAR JUNTOS NO DOMINGO DEPOIS QUE ELA CHEGASSE, ELA GOSTOU.
FOI UMA SEMANA MUITO PRAZEIROSA. HÁ MUITO TEMPO NÃO TINHA UM TEMPO SÓ PRA ELA MESMA. PROCUROU DESCANÇAR BASTANTE. A POUSADA ESTAVA COM POUCOS HÓSPEDES, ALGUNS CASAIS EM LUA-DE-MEL E UM CASAL DE IDOSOS COM A NETA, O QUE CONTRIBUIU PARA A TRANQUILIDADE DO LOCAL.
DORMIA ATÉ TARDE, TOMAVA CAFÉ NO QUARTO E CAVALGAVA TODAS AS MANHÃS. ELA SEMPRE GOSTARA DE CAVALOS, ERAM SEUS ANIMAIS PREFERIDOS. À TARDE, QUANDO NÃO CHOVIA PROCURAVA TOMAR SOL NA BEIRA DA PISCINA, O QUE ACABOU POR DAR-LHE UM BRONZEADO SAUDÁVEL. QUANDO O TEMPO NÃO AJUDAVA UM BOM LIVRO A FAZIA COMPANIA, TAMBÉM HAVIA ALGUM TEMPO QUE NÃO PODIA SE DEDICAR A ESTE HÁBITO DE QUE TANTO GOSTAVA, A LEITURA.
NO INÍCIO DA NOITE, O JOGUINHO DE BURACO COM O CASAL IDOSO E SUA NETA, ERA CERTO E ELA SE DIVERTIA BASTANTE, ELES TINHAM A CONVERSA FÁCIL, E COMO ERA BOM NÃO TER QUE CONVERSAR SOBRE DOENÇAS, PACIENTES, SEGUROS-SAÚDE... A NOITE ELA SE DIVIDIA ENTRE A TELEVISÃO E O LIVRO. QUASE SEMPRE, DORMIA TARDE, ERA GOSTOSO NÃO TER COMPROMISSO COM O HORÁRIO.
FOI COM UMA PONTINHA DE TRISTESA E UMA SAUDADE CRESCENTE QUE AMANDA ACORDOU NO DOMINGO, MAS O TEMPO DE DESCANÇO ACABARA. O DEVER A CHAMAVA. ELA TOMOU CAFÉ, DESTA VEZ, NO REFEITÓRIO, DESPEDIU-SE DOS AMIGOS QUE FIZERA, FECHOU A CONTA E PARTIU. ERAM QUASE DEZ HORAS QUANDO ELA COMEÇOU A DESCER A SERRA E QUANTO MAIS SE APROXIMAVA DA CIDADE, MAIS A NOSTALGIA DAQUELES DIAS A INVADIA. PORÉM, AGORA, A SAUDADE SE MISTURAVA COM A SENSAÇÃO DE PRAZER QUE A LEMBRANÇA DAQUELES DIAS DESPERTAVA.
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